cultural
Lives foram o jeito de trazer cultura para perto do público isolado em casa praticamente um ano inteiro, em uma espécie de delivery de estrelas.
Concerto Zaffari virou transmissão para emocionar no Natal. Titãs dividiu a telinha para embalar os ouvidos roqueiros. Seu Jorge transformou a televisão, o smartphone e o laptop em karaokê familiar. E ainda nos despedimos do vocalista Paulinho, do Roupa Nova, em uma de suas últimas apresentações, na live "Força do Amor".
Patrocínios deram fôlego para shows seguirem em cartaz mesmo com teatros fechados, como o clássico "Tangos e Tragédias" (Sbørnia KontrAtracka).
Houve uma preocupação prioritária para não desmobilizar a área artística e manter as cortinas abertas a partir das conexões virtuais.
Nem só de saudade vivemos 2020, a carência nostálgica dos espetáculos ao vivo acabou substituída pelo calor humano das aparições online. Famílias transformavam varandas em camarotes; sofás em cadeiras numeradas.
Todo espectador ofereceu o que tem de mais valioso: o seu tempo doméstico. E assim se tornou testemunha de um trabalho coletivo, de uma revolução digital na forma de produzir eventos e shows.
Assistir ao depoimento de Maurício Manieri
Ao todo, quatro mil inscritos de sete países tiveram acesso a 41 atividades, 88 palestrantes e 13 mil horas de visualização. Entre os grandes nomes, Emicida, rapper e produtor; a filósofa e best-seller Djamila Ribeiro; a socióloga holandesa Saskia Sassen e o âncora da série "Brain Games", Jason Silva.
Atingiu-se o objetivo de debater modos de produzir sentido usando a criatividade para conduzir o olhar coletivo à direção certa: a exponencialidade democrática.
Exponential Growth, expressão inglesa utilizada para simbolizar a velocidade ultra-acelerada com que as tecnologias têm evoluído nas últimas décadas e o efeito que causam na sociedade.
Bourbon Country
em 2020
presencial
Bradesco
em 2020
presencial
em Destaque
Depoimento
A participação do Grupo Zaffari na cultura do Rio Grande do Sul, por meio dos Concertos Comunitários é de extrema importância. Mas vale lembrar aqui, também, que o envolvimento do Grupo Zaffari com a vida cultural gaúcha tem uma trajetória ainda mais ampla. Não se resume à série Concertos Comunitários, e seus 33 anos de presença musical na Capital gaúcha.
Falo isso com tanta convicção porque já são 50 anos de envolvimento com a arte, a música e o teatro – a maior parte deles com a Opus, que fundei em 1976. Lembro claramente, por exemplo, que nos primeiros anos desse longo caminho o Zaffari patrocinou o grupo Almôndegas – de onde surgiu a dupla gaúcha Kleiton e Kledir, que comemoram 40 anos de carreira neste ano.
Falar da importância do Zaffari no contexto cultural do Estado é quase redundante, porque isto está no DNA da empresa. E isso é reconhecido pelo próprio público. Basta ver o engajamento alcançado na última live dos Concertos Comunitários: foram mais de 10 mil likes e centenas de comentários agradecendo o Grupo Zaffari pela iniciativa, qualidade e excelência dos concertos. Além de manter a Orquestra de Câmara do Theatro São Pedro atualmente, a proposta dos Concertos Comunitários Zaffari é garantir a sobrevivência da orquestra e dos músicos – e continuar com seu papel de interferir fortemente na formação de novos públicos.
É inquestionável a importância do grupo para a cultura do RS. Isto deve ser aplaudido, e de pé! Isto se comemora com um retumbante BRAVO!!! E o que nos resta desejar, pela arte e pelo público, é que esta iniciativa permaneça por muitos anos mais.