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4 bartenders e 1 desafio: homenagear a cidade de São Paulo
São Paulo: um dos destinos mais badalados para os amantes de drinks. É na cidade que não dorme, que você encontra tudo que quiser a qualquer hora, e que carrega uma mistura de culturas e referências onde estão localizados alguns dos melhores bares da atualidade brasileira e, também, do mundo, pois já existem bares paulistanos figurando na lista dos 100 melhores bares do mundo – ranking divulgado no final do ano passado pela World’s 50 Best Bars.
Foi neste clima de noite paulista agitada, confluências de etnias e influências contemporâneas e cosmopolitas do mundo inteiro que o Grupo Zaffari propôs um desafio a quatro renomados bartenders locais: apresentar um drink que homenageasse os 464 anos da cidade de São Paulo – comemorado neste 25 de janeiro.
Os desafiados:
Jean Ponce:
37 anos, apaixonado pela coquetelaria, especialista em bares, vinhos e destilados. Já passou por grandes bares, como o DOM de Alex Atala, e, atualmente, é dono do Guarita – bar autoral de coquetelaria e finger foods.
Marcelo Serrano:
40 anos, gosta do estilo artesanal desse trabalho e tem na gastronomia sua principal fonte de inspiração para criar drinks. Cuida das casas da Companhia de Gastronomia e Cultura (CGC), entre elas: Veríssimo, Quintana, Botica, Hamburgueria C6 e Nápoli Centrale.
Heitor Marin:
29 anos, participante de vários campeonatos nacionais e internacionais de coquetelaria. Atualmente, é o responsável pelos bares do hotel Tivoli e assina o cardápio do conceituado SEEN – restaurante e bar de cozinha contemporânea.
Rogério Frajola:
37 anos, cearense de nascença e paulista de coração. É bartender há 16 anos em um dos bares listados como “melhores do mundo”, o SubAstor, uma inspiração e referência para muitos outros lugares.
As apresentações:
Terra da Garoa – por Jean Ponce
Drink que carrega o apelido carinhoso que todo mundo dá a São Paulo, “Terra da Garoa”, devido ao chuvisco constante que cai pela região. Além disso, a bebida “resgata, de forma familiar, o tempo em que a gente preparava os remédios com o que tinha da terra” –, como defende o criador. Leva só ingredientes bem brasileiros: mel brasileiro, angostura (muito usado na medicina no passado), cachaça – o destilado nacional emblemático -, calda cítrica de gengibre, capim santo e amor. “Amor”, Jean?
– Costumo falar que sempre que a gente finaliza uma receita coloca o amor como ingrediente principal.
Lindo, não é?
Discover São Paulo – por Marcelo Serrano
Um drink que mescla sabores: doce, cítrico e amargo. Traz como elementos principais a tradicional Paçoquinha, que quase todo paulistano gosta e, no Veríssimo Bar (uma de suas casas) é servida com um cafezinho, além da fruta tamarindo – uma espécie exótica do cerrado de sabor meio amargo-doce, assim como São Paulo é: às vezes você ama, às vezes você odeia. Na composição, a bebida apresenta cachaça, polpa de tamarindo fresco, limão, xarope de baunilha, bitter de laranja e paçoquinha. Leva esse nome, afinal, através da gastronomia e da coquetelaria também é possível conhecer a cultura de uma cidade, certo? “Tem que beber com os olhos também” – ressalta o bartender Marcelo.
Acônito – por Heitor Marin
Refrescante, cítrico e herbal: “a cara do que o paulistano está bebendo hoje em dia, nesse novo momento da coquetelaria”, nas palavras do próprio criador. O drink é feito com estrega (um licor italiano de ervas e raízes) mais gim, limão siciliano, xarope de açúcar, espumante e uma flor comestível para decorar.
O nome “Acônito” provém de uma flor lindíssima, porém venenosa, e reflete uma brincadeira: você olha para o drink e acha que é uma coisa, mas não realidade não é, é outra. Aposto que isso acontece frequentemente quando você está andando por São Paulo, não é? Coisas que se parecem outras coisas.
– É a mistura [de culturas, referências, bairros, pessoas] que faz essa cidade ser tão bacana e louca ao mesmo tempo.
Assim como esse drink, certo Heitor?
Expresso 1867 – por Rogério Frajola
Um drink cheio de história. É assim que se autodefine a criação de Frajola para homenagear a cidade de São Paulo. 1867: o ano em que inaugurou a estação da Luz, na capital, por onde chegavam as sacas de cafés do interior do Estado. Foi o café também, o “expressinho”, que ajudou a alavancar a cidade, juntamente com os imigrantes italianos e asiáticos que contribuíram para o seu crescimento. Em sua composição, a bebida traz Yuzu, amaro lucano e café.
E você, qual desses vai querer provar? Organize suas próprias aventuras para descobrir as riquezas e encantos da capital paulista.
Parabéns, São Paulo pelos 464 anos!
Se for experimentar, beba com moderação!